quarta-feira, 21 de março de 2012

A vida sem eles



Há tempos que não componho uma crônica para preencher este blog. Aos que desejavam ouvir mais palavras, perdoem a demora. É que faz algum tempo que os 99% de transpiração não encontram aquele 1% de inspiração que eu preciso para fechar a minha criação. Aos que me ouvem pela primeira vez, espero que seja prazeroso para vocês.
Esta crônica, que agora vos apresento, iria ser intitulada “A vida sem ela”, mas na hora da criação, eu recebi aquele 1% divino e tudo mudou. Mudei tudo. Irei falar, agora, sobre “a vida sem eles”.
A internet é “ela”! Os livros são “eles”! Não vivo sem “eles” (a internet e os livros), mas hoje, não gostaria de falar dela. Vou falar somente “deles” (os livros). Perdoem os trocadilhos “... é coisa de poeta navegar na contramão...”.
Não vivo sem eles! Os livros são drogas. Causam dependência. Nos prendem, nos tiram da realidade, nos sugam, nos fazem esquecer da vida. São quase pessoas. Conversam conosco, mudam a nossa maneira de ver o mundo e a nós mesmos. Transformam nossas mentes, influenciam nossos pensamentos e motivam nossos sonhos.
São buracos negros. São o portal para outros e infinitos mundos. São a fonte inesgotável do saber. São a perpetuação da alma humana. A materialização da imortalidade. A concretização do conhecimento. O veículo para a fantasia. A estrada para o infinito. A terra da liberdade.
Praticamente todas as religiões veem nos livros o poder de curar, de mudar, de transformar de ser um remédio para a alma, de ser o veículo de comunicação com um ser superior... O céu deve ser uma grande biblioteca... Os livros são o legado dos homens e da humanidade. São o diário do mundo. O homem começou escrevendo livros nas paredes e hoje, escreve livros em telas.
Os livros são o ópio para a alma dos poetas e a lei para a alma dos profetas. Os livros são as ideias dos sábios e dos loucos. São o melhor mundo em que as crianças já viveram e a melhor experiência que já tiveram.
Nunca houve vida sem eles. Sempre há vida neles.Os livros tem vida e dão vida. Por eles e através deles é que eu me sinto vivo...

-Danillo Melo-
 21/03/2012

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