segunda-feira, 18 de junho de 2012

Quem você pensa que é?


O homem é o animal mais iludido que já existiu na história do mundo. Tem mania de grandeza, essa gente. Pode-se confiar numa espécie que se diz imagem e semelhança de seu próprio Deus? E o pior. Acredita piamente nesse dito.
A última moda inventada pelo homem é que o planeta corre perigo de sumir do mapa universal. Diz-se ainda, o homem, causador desta catástrofe. Acho que a população anda assistindo filmes americanos demais. (Imagina? Um vilão de filme americano chamado “ O homem.” ?  Ou “Homo Sapien-Sapien”? Ridículo, nem nome de vilão isso parece. Parece mais desenho animado da Walt Disney.)
Dominação e destruição do mundo é coisa Hollywood e fica por lá. O homem não é o grande vilão desse filme chamado “mundo”. Na verdade não passa de mais uma peça do jogo. Entende? É só o planeta balançar, sair de sua rota natural e pronto. Findou-se a passagem da espécie humana na terra. Era uma vez...
É prepotência demais achar que um ‘carrapato’ com alguns milhões de anos na escala evolutiva pode destruir um ‘elefante’ com alguns bilhões de anos nessa mesma escala. Chega a ser gozado. Carrapatos sugam, mas não conseguem matar seu fornecedor. Morrem antes, empanzinados de sangue.
Você acredita que o mesmo planeta que já foi alagado (Totalmente submerso em águas.) e que, outrora, passou por uma era glacial (Famosa era do gelo.) vai se abalar com plástico e garrafa PET? Sendo que estes elementos, apesar de modificados, foram antes de tudo produzidos pelo próprio planeta? Uma cobra não se engasga com o próprio veneno.
Não me entenda mal, caro leitor. A poluição tem, sim, que acabar. Claro!O que quero dizer é que manter limpo o ambiente onde se vive não é questão de salvar o mundo... Não. Passa longe disso. É questão de salvar a própria espécie humana. Esta sim anda ameaçada. A terra não... Continua firme e forte, sofrendo as mutações que sempre sofreu... Tudo dentro da normalidade. Uma normalidade tão maravilhosa que não nos cabe entender. Não nos é permitido entender. Afinal, Quem nós pensamos que somos?

Nenhum comentário:

Postar um comentário